O primeiro filme foi dirigido e escrito por José Padilha, abordando o sistema policial e o combate ao tráfico de drogas na cidade do Rio de Janeiro. O longa conta a história do Capitão Nascimento, interpretado por Wagner moura, que relata toda a corrupção na Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro. Relata também como funciona o BOPE (tropa de elite da polícia Militar) e que quer deixar o Batalhão.
O longa mostra a dura realidade e o contraste das favelas com a classe social, em relação às drogas. Ao criticar os usuários de substâncias ilícitas, atribuindo-lhes a culpa pela expansão do tráfico e da violência urbana, o filme gerou grande debate na mídia.
As práticas de tortura por parte dos policiais também foram abordadas, gerando questionamentos quanto a uma suposta transformação de tais personagens em heróis em virtude de suas atitudes frente aos criminosos ou à população pobre e aos moradores de favelas. Esse posicionamento, no entanto, é contestado por Padilha.
Antes de ser lançado aos cinemas, o filme chegou sob o advento da pirataria. Embora isso seja negativo, o fato repercutiu e muito para a divulgação, estreando em primeiro lugar nas bilheterias nacionais. Tropa de Elite ganhou o prêmio Urso de Ouro, no Festival de Berlim, como Melhor filme.
Outro ponto importante no filme são as frases de efeito, ditas durante o longa, como “Pede pra Sair” e “Você é um Fanfarrão”.
Já o segundo longa mostra o Nascimento mais amadurecido, mesmo com o trabalho no BOPE e a relação com seu filho adolescente. O filme também aborda a questão da corrupção da polícia e as milícias, envolvendo políticos locais.
Tropa de Elite 2 atingiu números favoráveis de críticas e obteve a maior bilheteira da história do cinema nacional, superando Dona Flor e Seus Dois Maridos.
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